Tite adota a estratégia do “rodízio de capitães” em seu início no Flamengo, promovendo uma mudança significativa na escolha do líder da equipe. Assim, ao longo dos primeiros jogos sob seu comando, diferentes jogadores tiveram a honra de ostentar a braçadeira de capitão. Esse método, já utilizado pelo treinador durante seu período na seleção brasileira e no Corinthians, visa distribuir a responsabilidade entre todos os membros do elenco.

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    Na seleção brasileira, Tite teve um total de 16 capitães diferentes ao longo de seis anos no cargo. Nesse sentido, destacando-se seu início, quando oito jogadores distintos lideraram a equipe nos primeiros 10 jogos. Essa abordagem foi elogiada durante um período de sucesso, com bons resultados e um futebol cativante.

    Na Copa do Mundo de 2018, a seleção brasileira teve três capitães diferentes: Marcelo, Miranda e Thiago Silva. No entanto, após a eliminação nas quartas de final para a Bélgica, Tite optou por dar a braçadeira a Neymar, demonstrando sua confiança no atacante e buscando atribuir-lhe mais responsabilidades.

     

    Essa decisão não perdurou, sendo interrompida após um incidente em que Neymar agrediu um torcedor do PSG após uma derrota na final da Copa da França em 2019. Nesse momento, Daniel Alves assumiu a liderança e foi o capitão na conquista da Copa América naquele ano.

    No Flamengo, Tite busca construir relações de respeito e confiança com os jogadores, mantendo uma filosofia semelhante ao seu tempo na seleção. Os resultados iniciais foram positivos, com vitórias sobre Cruzeiro e Vasco. No entanto, contra o Grêmio, a equipe teve uma reviravolta desfavorável.

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    Com o próximo jogo marcado contra o Santos, o treinador espera manter o desempenho da equipe e garantir uma vaga direta na Conmebol Libertadores de 2024. Desse modo, permanecendo no G-4 do Campeonato Brasileiro, onde o Flamengo é o quarto colocado com 50 pontos.

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