Inicia-se uma nova etapa no comando de Fernando Diniz na seleção brasileira, e os capítulos anteriores, com vitórias convincentes sobre Bolívia e Peru, já são história. Desse modo, a atmosfera inicial de novidade e curiosidade cede espaço a uma realidade mais conhecida, à medida que os jogadores se adaptam ao estilo de Diniz.
Nesse cenário, um jogador se destaca como um caso especial: Vinícius Júnior. O talentoso atacante, figura proeminente no futebol europeu, não desfrutava de grande apreço por parte do antigo treinador Tite. Assim, Fernando Diniz e sua comissão técnica encaram agora o desafio de integrar Vinícius aos seus planos.
Essa tarefa torna-se ainda mais complexa devido à remodelação do lado esquerdo da equipe. Portanto, com as lesões de Renan Lodi e Caio Henrique, os novos convocados para as laterais, Guilherme Arana e Carlos Augusto, representam uma adição fresca à equipe de Diniz. Arana, em particular, nunca teve a oportunidade de atuar sob o comando de Diniz, e sua parceria com Vinícius Júnior nos jogos anteriores foi limitada.
Mudanças táticas também se fazem presentes. Raphinha, um canhoto, ocupava a ponta direita nos jogos contra Bolívia e Chile. Agora, Rodrygo assume esse posto, enquanto o lado esquerdo fica a cargo de seu companheiro do Real Madrid.
Dessa maneira, com sete jogadores diferentes em relação à convocação anterior, Diniz tem a oportunidade de ampliar seu leque de opções antes dos jogos mais cruciais do ano: um duelo contra a Colômbia fora de casa e um confronto contra a Argentina no Maracanã.