A Uefa revelou na sexta-feira sua decisão de assumir a organização da prestigiada Bola de Ouro a partir de 2024. Assim, em parceria com o grupo empresarial Amaury, proprietário da revista France Football, responsável pelo icônico prêmio, e o jornal L’Équipe.
Durante a última década, a Bola de Ouro esteve associada à Fifa, que atualmente entrega o prêmio The Best. Entre 2010 e 2015, a entidade máxima do futebol mundial uniu forças com o veículo francês, resultando em vitórias apenas de Messi e Cristiano Ronaldo.
Em um comunicado oficial, a Uefa explicou que o novo acordo tem como objetivo “elevar o status e a abrangência global dos prêmios. Ao mesmo tempo que promove a unidade e a colaboração dentro da comunidade do futebol”.
Nesse sentido, o grupo Amaury continuará sendo o detentor da marca “Bola de Ouro” e permanecerá responsável pelo sistema de votação, que permanecerá inalterado e independente. A Uefa, por sua vez, trará sua expertise no futebol, cuidará dos direitos comerciais globais e organizará a cerimônia anual de premiação.
Além disso, a parceria introduzirá duas novas categorias na cerimônia: Melhor Treinador(a) do Ano, tanto no masculino quanto no feminino. As outras sete distinções tradicionais do evento permanecerão inalteradas: Bola de Ouro masculina e feminina, Troféu Kopa (melhor jogador com menos de 21 anos), Troféu Yashin (melhor goleiro), Troféu Gerd Müller (artilheiro da temporada), Melhor Clube Masculino e Feminino, e Prêmio Sócrates (trabalho humanitário).
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Na última edição da premiação, realizada na segunda-feira passada (30), Lionel Messi conquistou sua oitava Bola de Ouro, estabelecendo um recorde no prêmio. Aitana Bonmatí foi eleita a melhor jogadora do mundo, enquanto Bellingham recebeu o Prêmio Kopa, Emiliano Martínez o Prêmio Yashin e Vinicius Junior o Prêmio Sócrates. Por fim, o Barcelona foi reconhecido como o melhor clube feminino do mundo e o Manchester City como o melhor clube masculino.